Altas doses diárias de vitamina D não são eficazes para diminuir as infecções respiratórias nas crianças, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira na revista médica Journal of the American Medical Association (JAMA).

Pesquisas clínicas anteriores sugeriram que havia um vínculo entre os baixos níveis desta vitamina no sangue e um maior índice de infecções virais como resfriados ou gripe nas crianças.

Estas estão frequentemente associadas a otite, bronquite, sinusite, dores de garganta, tosse e congestão nasal. São as infecções mais frequentes na primeira infância.

Para esta pesquisa, Jonathon Maguire e seus colegas da Universidade de Toronto, Canadá, trataram um grupo de 349 crianças com entre um e cinco anos de idade com 2.000 unidades internacionais (UI) de vitamina D, e outras 354 crianças com uma dose normal de 400 UI durante um mínimo de quatro meses, entre setembro e maio.

O número de infecções confirmadas em laboratório foi praticamente igual em ambos os grupos.

Também não houve uma diferença significativa no número de infecções respiratórias relatadas pelos pais no grupo de crianças tratadas com altas doses de vitamina D (625 infecções no total) e aqueles que receberam uma dose normal (600).

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“Estes resultados confirmam a inutilidade de fornecer altas doses de vitamina D às crianças para prevenir infecções virais nas vias respiratórias superiores”, concluem os autores do estudo.


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