O treinador da Juventus, Massimiliano Allegri, reforçou nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, a confiança que tem na equipe italiana para superar o Real Madrid, clube com o maior número de títulos da Liga dos Campeões da Europa, na grande final da edição deste ano da competição, que será realizada neste sábado, às 15h45 (horário de Brasília), em Cardiff, no País de Gales. Entretanto, o treinador reafirmou que considera o time espanhol favorito no duelo.

“A partida de amanhã é algo pelo qual trabalhos por um ano inteiro. Devemos fazer o possível para voltar com a Liga para casa. O Real? Favorito enquanto atual campeão, mas estamos conscientes daquilo que fizemos e que construímos até agora. Colocaremos em campo tudo aquilo que eles (do Real) não têm (de raça) e faremos mais”, projetou o treinador italiano.

Allegri não divulgou o time que iniciará a grande decisão da Liga dos Campeões. Ele procurou valorizar o elenco, ressaltando a importância do banco de reservas em uma partida que poderá ser decidida na prorrogação. Mas o técnico italiano revelou que quer a equipe “diabólica” quando atacar os adversários.

“Ainda não tenho a formação (titular). Se trata de uma partida que pode durar 120 minutos e o banco (de reservas) será determinante mais do que nunca. Dependendo das escolhas do Real, prepararemos o contra-ataque. Por exemplo, na dupla Bale-Isco: o primeiro é mais veloz e o segundo está mais no meio de campo. Imprevisível, mas com eles a defesa do Real fica mais descoberta. Devemos ser diabólicos ao atacar. É uma final e as finais se vencem”, projetou Allegri.

O treinador da Juventus procurou, mais uma vez, diminuir a pressão pela representatividade do duelo e pelos últimos insucessos do clube em finais da Liga dos Campeões. Nos 21 anos sem conquistar o título, o clube italiano perdeu quatro decisões, a última delas para o Barcelona, na temporada 2014/15. Por outro lado, a Juventus – hexacampeã nacional – se classificou para duas das últimas três decisões.

“Não devemos ter pressão amanhã nem pensar na história dos últimos anos. É a final, não se pensa em outra coisa, somente em fazer o que se deve fazer para trazer a Liga para casa. Crescemos muito em relação a dois anos atrás (na final perdida para o Barcelona), quando vínhamos de anos difíceis. Agora, acreditamos, estamos muito confiantes. Não se joga duas finais em três temporadas à toa”, finalizou o comandante.