O Ministério da Agricultura corrigiu na tarde deste sábado (25) uma informação divulgada mais cedo sobre as unidades de carne brasileira que seguem sob embargo na China. Segundo o ministério, a proibição do país é para as cargas com origem de uma planta da JBS em Lapa, no Paraná (SIF 530), e não da empresa BRF, como foi divulgado.

A matéria com a informação incorreta foi publicada às 11h45, no primeiro parágrafo. O restante da matéria está correto. Segue texto corrigido:

O Ministério da Agricultura esclareceu neste sábado (25), por meio de sua assessoria, que a reabertura da China à carne brasileira só não vale para os 21 frigoríficos sob suspeita, que estão sendo investigados pela Carne Fraca da Polícia Federal. Além disso, a pasta lembrou que o ministro Blairo Maggi já havia determinado a cassação do certificado de exportação desses frigoríficos. A entrada de cargas liberadas pelos fiscais acusados de corrupção e com origem de uma planta da JBS em Lapa, no Paraná (SIF 530), que está na lista dos 21 estabelecimentos, também segue proibida na China.

Mais cedo, o ministro confirmou ao Estado que a China reabriu o mercado para importação de carne brasileira. Ele avaliou que essa decisão é um ponto de inflexão na crise aberta após as revelações da operação. Em nota, Maggi também disse que a reabertura ao mercado brasileiro é um atestado categórico da solidez e qualidade do sistema sanitário brasileiro e da vitória da capacidade exportadora do País. “A China nunca fechou o mercado aos nossos produtos, mas apenas tomou medidas preventivas para que tivéssemos a oportunidade de oferecer todas as explicações necessárias e garantir a qualidade da nossa inspeção sanitária”, disse.