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Sob o populismo demagógico de proteger a cultura nacional e pôr ordem no Carnaval, Getúlio Vargas colocou as escolas de samba sob a guarda do Estado – dava-lhes dinheiro em troca de sambas que na avenida exaltassem tanto ele quanto a nossa história, nossa fauna e nossa flora (era o samba exaltação e entre os mestres destacam-se Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola). De lá para cá o ritmo atravessou: uma infinidade de políticos deram recursos às escolas, houve o tempo dos bicheiros, depois vieram os traficantes, as facções criminosas e agora… o PT. A Polícia Federal investiga no âmbito da Lava Jato o ex-tesoureiro (mais um) petista Paulo Ferreira. Ele é acusado de desvio de dinheiro no esquema de propinas da Petrobras. E teria dado cerca de R$ 62 mil para Viviane da Silva Rodrigues (foto), rainha da bateria da escola de samba gaúcha Estado Maior da Restinga (para a escola ele canalizou R$ 45 mil).

Trecho do samba enredo

“A verde e rosa é a minha paixão, é minha vida
vem com a praiana encantar nessa avenida
a figura de um povo, um ser especial
Paulo Ferreira hoje é carnaval”


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