O ministro da Educação Mendonça Filho preferiu evitar o microfone na abertura da Bienal do Livro de São Paulo, nesta sexta-feira, 26. Mas ele falou com exclusividade à reportagem.

Como transformar o Brasil no tão falado país de leitores?

Precisamos começar cedo. E aí há de se ter um ambiente escolar e familiar que estimule a leitura. Fora os outros espaços e mídias. O jovem, hoje, está muito mais afeito ao celular e à condição de leitura a partir de outros equipamentos que só o livro tradicional. A indústria do livro no Brasil acompanha essa tendência e o Ministério da Educação vai buscar casar cada vez mais sinergia para que a gente possa estimular a leitura.

O ministério tem algum projeto nesse sentido, pretende retomar algo que já era feito?

Temos projetos que estimulam a leitura nas escolas, via bibliotecas, e já marquei com o ministro da Cultura, Marcelo Calero, uma agenda onde vamos ter a oportunidade de discutir iniciativas conjuntas.

Podemos esperar uma retomada dos programas de compra de livro para as bibliotecas, que foram suspensos recentemente?

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O quadro geral de crise, de dificuldade orçamentária como um todo, afetou diretamente o orçamento do Ministério da Educação, mas o FNDE terá sempre como meta e preocupação não só o livro didático, mas também o estímulo de aquisição de livros para bibliotecas escolares. Não posso precisar agora, nesse instante, como ficará a política, mas ela será sempre de valorização da leitura e de estímulo à aquisição de livros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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