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Clique no player acima e conheça a bus party

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SEM DESTINO
As festas são luxuosas e privadas: costumam reunir cerca de 30 pessoas

Andar de coletivo pode ser considerado um hábito popular. Mas as festas dentro de ônibus que estão na moda são luxuosas e privadas, além de divertidas. A ideia, conhecida internacionalmente como bus party, está disseminada em países da Europa e América do Norte. No Brasil, começou em Florianópolis (SC) e, ato contínuo, aterrissou no Rio de Janeiro e em São Paulo. O veículo costuma ser parecido com aqueles que se utiliza para ir ao trabalho de segunda a sexta-feira, mas com interior e destino muito mais interessantes. Algumas poltronas são retiradas para dar lugar a mesas, cadeiras e bar. O transporte festivo se transforma, assim, numa boate, com equipamento de som e luzes coloridas e janelas devidamente protegidas por filtro escuro. A capacidade é de, em média, 30 passageiros. Ou melhor, 30 convidados. E a reunião pode incluir paradas em restaurantes, bares e shows.

A empresa que faz bus parties em São Paulo já comemora o sucesso da empreitada em apenas três meses de lançamento. O ônibus é do tipo executivo e são cobrados R$ 950 por hora nos fins de semana – o contrato mínimo é de três horas. Eles incrementam o evento com pista de dança, fumaça, DJ e copeira. O estudante de administração Maurício Somlo, 21 anos, da Bus Party, teve a ideia quando viajava pela Califórnia, nos Estados Unidos. “Achei interessante, algo que não tinha por aqui, e resolvi trazer”, diz. O catarinense Diego Szuster, 28 anos, descobriu a tendência pela internet e adaptou o modelo para o Brasil. Foi o primeiro a fazer bus parties no País. No verão, seu Partybus roda durante cerca de uma hora pela ilha, para de bar em bar e/ou boate e, ao fim, deixa todos os convidados da festa em casa ou num ponto de encontro. O preço do Partybus varia de R$ 650 a R$ 1.250 por 5h30 de festa. Há menos de três meses no Rio, a Festbus faz festas fechadas a partir de R$ 200 a hora. Com cerca de 12 eventos realizados em dois meses, o empresário Fernando Rodovalho comemora. “A cada circulada, recebemos uma média de 20 e-mails e telefonemas. A resposta está sendo muito boa.” No rastro do negócio, outros serviços podem ser oferecidos, como bufê, DJ e garçons. Vale tudo para chacoalhar dentro de uma boate que passeia sobre as ruas da cidade. Nada mais contemporâneo.