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VIDA LOUCA
Selton Mello encarna um rapaz que naufraga no vício

Todo filme protagonizado por Selton Mello vira sucesso de bilheteria e se engrandece com a qualidade de suas atuações. Não é diferente com “Meu Nome Não é Johnny”, de Mauro Lima, no qual o ator mineiro vive um playboy da classe média alta do Rio de Janeiro que caiu nas armadilhas do tráfico. Baseado na história real de João Guilherme Estrella, um bem-nascido rapaz da zona sul que virou traficante nos anos 1980, o drama vem na leva das ótimas produções nacionais que, sem explorar a violência, traçam um retrato sensível de realidades muitas vezes cruéis. João Estrella nasceu em uma família normal. Era querido pelos pais e amigos, mas levou ao extremo uma vida sem princípios, desgovernada, calcada nu­ma série de devaneios próprios da idade. As baladas o levaram à cocaína, e o vício, ao tráfico. A prisão sub­se­quen­te o fez se confrontar com uma realidade que ele imaginava ficar apenas “do lado de lá do morro”, na ponta de uma cadeia de negócios da qual ele pensava ser, até então, coadjuvante.


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