Cansado das acusações de que distribui subsídios a empresas com recursos do Tesouro por motivos políticos, o BNDES decidiu jogar luz na discussão sobre suas linhas de crédito. Está finalizando estudos em que pretende mostrar que as críticas são “conta de padaria”, pois se limitam a comparar a taxa Selic de 11% à TJLP de 6%, aplicada pelo banco de fomento. A conta seria bem mais sofisticada e deveria considerar pressupostos econômicos, além das taxas de juros. “Não se fala, por exemplo, dos impostos que são arrecadados pelos projetos financiados pelo BNDES”, diz um técnico da instituição.