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Haring começou a desenhar aos 4 anos. Conquistou uma maneira própria de se comunicar com o mundo através de um desenho que, afinal, nunca perdeu a potência infantil. “Diferentes pessoas viam coisas diferentes nos meus desenhos”, declarou, ainda jovem, quando desenhava com giz nos cartazes do metrô. A ideia de um livro em que suas obras são comentadas por crianças não poderia ser mais feliz.

A edição brasileira traz ainda uma faixa bônus especial. Trata-se de reportagem realizada pelo jornalista Mario Cesar Carvalho sobre a passagem de Keith Haring pelo Brasil. Com depoimentos do curador Ivo Mesquita e dos grafiteiros OsGemeos e Rui Amaral, o texto ressalta a participação de Haring na Bienal de São Paulo, em 1983 – numa curadoria ousada e vanguardista de Walter Zanini –, a pintura de um muro na avenida Sumaré – que infelizmente não existe mais – e de murais em Ilhéus, na Bahia, estes inexplicavelmente preservados.


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