Cinema

O natal de Will Smith
Na ausência de grandes Blockbusters, filme estrelado pelo ator se torna a atração do fim do ano

Natália Rangel

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A semana do Natal é tradicionalmente escolhida para a estréia de filmes que estão sendo muito aguardados pelo público. É a agenda nobre do cinema e, nos últimos anos, esteve sempre reservada para megaproduções, como as seqüências de Harry Potter, O senhor dos anéis ou Crônicas de Nárnia – não tinha para mais ninguém. Com o esgotamento destas séries, outras produções conquistaram espaço na grade mais disputada do ano e o resultado é um cardápio bastante diversificado e não dominado por produções infanto-juvenis. Entre as atrações está Sete vidas, drama protagonizado pelo astro americano do momento, Will Smith.

O ex-rapper é festejado por ser um dos raros atores a garantir um faturamento acima de US$ 100 milhões em cada um dos últimos oito filmes nos quais atuou. O moço é bom, mas para os estúdios ele só começou a despontar como grande aposta de fim de ano em 2007, com Eu sou a lenda – seu espaço no calendário sempre foi o mês de julho, como no caso de Hancock. Nesse Natal (sob efeito da eleição de Barack Obama presidente), o ator deve reinar no mês de grandes bilheterias – Sete vidas estréia no dia 25 e traz Smith, famoso pelos seus filmes de ação, no papel de Ben Thomas, um fiscal do imposto de renda que planeja se suicidar após perder a esposa num acidente.

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Smith vai dividir o público em férias com outras duas produções dramáticas, que chegam uma semana antes, na sexta-feira 19: Um lugar chamado Brick Lane, sobre uma menina (Tannishtha Chatterjee) de Bangladesh que é enviada a Londres para viver com o marido num casamento arranjado. E A bela Junie, com o ator Louis Garrel interpretando um professor por quem a protagonista (Lea Seydoux) se apaixona. Para os adolescentes, o fim de ano reserva Crepúsculo, adaptação de best-seller da americana Stephenie Meyer que narra a paixão de uma estudante por um vampiro. No filão das comédias para toda a família estão Marley & eu, com Owen Wilson e Jennifer Aniston, sobre as travessuras de um labrador narradas pelo seu dono, John Grogan, e a animação Madagascar 2, em cartaz a partir da próxima semana, única produção a seguir os passos de outras seqüências de sucesso e que em apenas três semanas de exibição nos EUA já alavanca uma bilheteria superior a US$ 150 milhões.

 


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