Se os cinco Brasileiros de 2007, essa tradicional homenagem de ISTOÉ aos nomes mais representativos do ano, tivessem de ser definidos em apenas uma palavra, seria simples: republicanos. Afinal, nada mais republicano que tratar todos como iguais perante a lei, como fez o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, ao colocar no banco dos réus os amigos do presidente Lula que protagonizaram o Mensalão. Também é republicano tornar a Polícia Federal mais eficiente e menos pirotécnica, como tem feito o ministro da Justiça, Tarso Genro. É republicano melhorar as condições de vida dos mais pobres – e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, levou adiante uma política que reduziu a pobreza, gerou centenas de milhares de empregos e colocou o Brasil na rota do crescimento com inflação controlada. Em um mundo globalizado, é republicano entender a dependência que as nações têm umas das outras, e a construção de uma sociedade global passa necessariamente pela ecologia. Nesse sentido, com idéias inovadoras, o governador do Amazonas, Eduardo Braga, tem feito sua parte para que a Amazônia ganhe seu real valor pela riqueza de um meio ambiente inigualável. E, no país do futebol, talvez não exista desejo mais republicano, no sentido de exprimir com igual intensidade a vontade de ricos e pobres, crianças e adultos, que ver uma copa do mundo no Brasil. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, assegurou esse evento para 2014. Mas republicano, como você verá nas páginas a seguir, é um adjetivo excessivamente limitador para a grandeza dessas trajetórias.