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Especial
Eles venceram na crise
Os cinco premiados de ISTOÉ em 2008 fizeram seu melhor nos momentos em que mais foram exigidos

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Crises – sejam elas pessoais, profissionais, eleitorais, administrativas ou financeiras – podem ser encaradas tanto como uma barreira aos projetos quanto como um trampolim para melhores dias. O time dos cinco brasileiros do ano de 2008 escolhidos para esta tradicional homenagem da revista ISTOÉ soube enfrentar os momentos decisivos para aumentar a distância que os separa da média. Foi com um salto de exatos 7,04 metros que Maurren Maggi capturou o primeiro ouro olímpico individual de uma brasileira e deixou para trás 30 meses de suspensão por doping e um redemoinho na vida pessoal que quase a derrubaram da carreira.
Crise, no caso a do cinema nacional, foi o que conheceu Bruno Barreto, desde que escolheu essa profissão, mas nem por isso deixou de realizar 18 filmes, incluindo o de maior bilheteria da história do Brasil. Crise foi o que herdou o governador Sérgio Cabral, que agora festeja os maiores investimentos públicos e privados da história do Rio nas últimas duas décadas.
Se não soubesse transformar desafios em trampolins, Gilberto Kassab não teria pulado sobre a popularidade inicial de Geraldo Alckmin e Marta Suplicy na disputa pela Prefeitura de São Paulo. E Henrique Meirelles tampouco seria o único presidente do Banco Central a ter conseguido deixar o Brasil de pé diante de uma tempestade financeira internacional – feito ainda mais notável porque coube a ele domar a pior de todas as crises. Nas próximas páginas, descubra quais são os segredos destes cinco brasileiros de 2008 para superar dificuldades.