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A presença constante da morte roubando a vida de maneira furtiva é o tema de Homem comum (Companhia das Letras, 136 págs., R$ 31), novo romance do americano Philip Roth. O personagemtítulo é um solitário que tem um bom emprego, conflitos com os filhos de seus três casamentos fracassados e um bom relacionamento com o irmão. Ele se confronta com a morte ao notar que se transformou em alguém que não queria ser e é nesse momento que começa a enfrentar diversos problemas de saúde – além de arrependimentos e ressentimentos. Percebe, então, que não somente ele, mas também as pessoas que o cercam, se deterioram. O título original, Everyman, é o mesmo de uma peça inglesa do século XV que narra a chegada da morte ao mundo dos vivos, que ora a aceitam, ora a enfrentam.

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