FÁBIO GIAMBIAGI, economista do BNDES
ISTOÉ – A Previdência está quebrada?
GIAMBIAGI – Não. A reforma da Previdência não pode ser tratada de forma apocalíptica.
ISTOÉ – Então, por que o sr. defende uma nova reforma?
GIAMBIAGI – Penso em nossos filhos daqui a 30 anos. O tempo de contribuição deve aumentar para quem ainda não começou a trabalhar.
ISTOÉ – A sociedade está preparada para aceitar as mudanças?
GIAMBIAGI – Isso depende da capacidade de convencimento da população. Se não entenderem a necessidade, haverá resistência.