Mais uma vez o Superior Tribunal de Justiça (STJ) coloca o Brasil entre as nações mais avançadas do mundo no campo dos direitos civis dos homossexuais. O que estava em jogo era a adoção compartilhada de duas crianças por duas lésbicas que vivem juntas há mais de uma década na cidade gaúcha de Bagé. O STJ disse sim. A psicóloga Luciana Maidana e a fi sioterapeuta Lídia Guterres adotaram dois meninos (hoje com seis e sete anos), mas eles só estavam registrados como filhos de Luciana. Agora o registro poderá ser alterado e  também Lídia será juridicamente mãe. As duas crianças terão assim assegurado o direto à pensão, caso as duas mães (o casal) se separem, e, igualmente importante, passam a ter direito à herança.