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REVOLUÇÃO
Robôs e computadores fizeram a alegria dos participantes.

Para milhares de pessoas a felicidade pode ser resumida em bits and bytes – a linguagem básica de qualquer computador. Na semana passada, o Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, deu guarida – e, portanto, muita alegria – àqueles que sonhavam viver uma semana na mais alta velocidade da internet. Isso aconteceu na segunda edição do Campus Party, a versão brasileira do maior encontro da cultura digital do planeta. “Baixo qualquer música em menos de cinco segundos e em uma hora crio uma biblioteca musical digital. As possibilidades e a felicidade são tantas que estou dormindo menos de quatro horas por noite nesse evento”, disse à ISTOÉ a estudante paulista de design digital Marcela Moreira, 22 anos. A sua empolgação se traduz em número e letras: 10 Gb, ou seja, uma altíssima velocidade de conexão à internet. Os organizadores do Campus Party forneceram toda a infraestrutura para o público. O sucesso foi absoluto: dos seis mil acampados, estima-se que quatro mil levaram seus computadores pessoais para aproveitar o máximo possível. Entre as principais atrações, no terreno das atividades, estavam as oficinas de robótica, a arena de games, a simulação e as palestras com grandes nomes da tecnologia.

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O empresário Pedro Cabral falou
sobre o mercado digital na
era da internet

A novidade da edição deste ano do Campus Party, com encerramento no domingo 25, foi o CP labs. Trata-se de uma arena de empreendedorismo e inovação na qual os participantes dispunham de meia hora para apresentar uma ideia de empreendimento inovador em tecnologia digital. As propostas eram analisadas e selecionadas por uma banca de especialistas. Quem deu oportunidade a novos talentos foi o empresário Pedro Cabral, presidente da Isobar, maior rede de serviços digitais do mundo e fundador da empresa de comunicação digital AgênciaClick. Ele reuniu dois de seus clientes, Credicard Citi e Ale Combustíveis, e propôs um experimento de criação coletiva: o laboratório de Open Source Branding. Nele, todos os interessados puderam responder a desafios criativos que envolviam conceitos e produtos dessas duas marcas. “O futuro da boa propaganda é a propagação digital, com resposta imediata entre a marca e o consumidor”, diz Cabral.