Entra nas biografias do presidente Lula e do ministro da Justiça, Tarso Genro, o mérito de tentar resolver um dos mais graves problemas do Brasil no campo da saúde pública – a irresponsabilidade na venda e consumo de bebidas alcoólicas nas estradas. Lula determinou que a partir da sexta-feira 1º ninguém mais poderá vender bebida nas rodovias federais – a proibição vai do ambulante ao dono de restaurante. O seu mérito é o de tentar derrubar os índices de morte nas estradas – 6.840 pessoas morreram em acidentes em 2007, 88% delas tinham álcool no sangue além do limite clínica e legalmente permitido. A nova lei multa em R$ 1,5 mil quem infingi-la (nos EUA e na Espanha quem vende e quem bebe vai para a cadeia). Tarso Genro anunciou a redução do limite máximo de ingestão de álcool: hoje é de 0,6 grama por litro d sangue (o que corresponde aproximadamente a duas latas de cerveja); o ministro quer em média 0,2 por litro. Lula e Tarso fizeram a parte deles, o caso agora é com a polícia. Em São Paulo essa lei existe há dez anos. Até hoje bebe-se nas estradas.