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USINA D’ÁGUA
Técnico israelense acompanha processo de dessalinização

A busca por soluções capazes de reverter o quadro de escassez mundial de água é um dos desafios mais importantes da ciência atualmente. Mas é preciso lembrar que estamos diante do capítulo mais recente da antiga relação entre os cérebros mais brilhantes da humanidade e o mais precioso recurso natural do planeta. Mais de 71% da superfície terrestre é coberta pelo líquido, mas 97,5% desse total corresponde a água salgada. Dos 2,5% restantes, cerca de dois terços estão congelados, no alto de montanhas ou nos polos. Uma das soluções mais óbvias para a obtenção de água potável, portanto, é a dessalinização, técnica dominada há séculos graças à destilação. Desde os anos 70, países do norte da África e do Oriente Médio, como Israel e Arábia Saudita, investem em tecnologias para realizar o processo. Hoje, a chamada osmose reversa (leia quadro) é a maior aposta. Atualmente, cerca de 300 milhões de pessoas consomem a produção de 14.500 usinas espalhadas por 150 países, inclusive o Brasil.

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NA FONTE
Crianças indianas usam canudo purificador

“Perto de 1,5 mil comunidades do Nordeste, também do interior, sofriam com vermes, diarreia e até pressão alta”, diz Kepler França, pesquisador da Universidade Federal de Campina Grande (PB). E o que fazer em regiões remotas da África, onde a única água disponível está parada em poças imundas. Uma solução para esses casos é o Life Straw, um canudo desenvolvido na Dinamarca e distribuído em países como Nigéria e Burkina Faso. Segundo seu fabricante, um poderoso filtro instalado em seu interior elimina até 99,9% das bactérias ou vírus. Outra invenção que promete levar qualidade de vida a vilarejos remotos é o purificador de médio porte Slingshot, já equipado com gerador de energia, criado pela empresa americana Deka. No que depender da ciência, haverá uma boa ideia para cada gota d’água desperdiçada.

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