Dentro do espírito de arejar o debate nacional com novas ideias, análises e crônicas sociais de um país em constante transformação – sempre trazendo uma visão diferente e instigante dos acontecimentos –, temos o prazer de comunicar a você, leitor de ISTOÉ, que conquistamos para o time da revista mais dois colaboradores de primeira grandeza. Ricardo Amorim (à esq.) e Paulo Lima fazem sua estreia nesta edição e, temos certeza, vão cativar sua atenção com propostas renovadoras e aguçada visão da cena brasileira e mundial.
Amorim, economista por formação e, segundo ele mesmo se define, “futurólogo por vocação”, projetou-se nadando contra a corrente em toda e qualquer análise sobre desdobramentos econômicos. Cada vez que exprime suas opiniões, foge do consenso. Evita o que chama de efeito boiada e, ao mostrar uma avaliação diferenciada para eventos do mercado, acertou muito. Foi um dos poucos que anteciparam a crise elétrica brasileira em 2001, a crise financeira global de 2008/2009 e o descolamento de China, Índia e Brasil dos problemas americanos. Sua nova e mais polêmica bandeira: a bolsa de São Paulo chegará aos 200 mil pontos até 2015. É anotar para conferir. Ele não se preocupa com a descrença dos seus críticos. Em 2002 já foi chamado de louco quando profetizou a queda do dólar, que à época valia R$ 4, para um patamar de R$ 2 em menos de um ano, como de fato acabou ocorrendo. Mudou-se de volta para o Brasil recentemente, depois de oito anos vivendo em Nova York, por entender que a crise americana será longa e que o paraíso das oportunidades agora fincou raízes por aqui. Sorte a nossa! Amorim encarna à perfeição a missão de ISTOÉ de mostrar todos os ângulos dos fatos.

Como ele, o versátil empresário, publisher e surfista apaixonado Paulo Lima subverte a ordem e traz um olhar especial e uma vocação para a criatividade cativantes. Em sua coluna de estreia, nos entrega um furo: a foto exclusiva do gigante do surfe Kelly Slater vestindo a camisa do Flamengo. O texto que acompanha a foto é um primor de jornalismo. Paulo Lima, é bom que se diga, já fez de tudo: formado em advocacia, passou longe dos tribunais e seguiu direto para uma carreira promissora em vários campos da comunicação. Em 1986, fundou a Trip Editora, que estabeleceu novos padrões editoriais a partir das premiadas revistas “Trip” e “TPM”. Atuou como consultor do mundo artístico, como comentarista de programa de esporte, entrou para o rádio, engajou-se em causas sociais, participando de ONGs, como o Instituto Akatu pelo consumo consciente, e ainda reservou tempo para transmitir suas experiências a alunos de diversas universidades pelo País. Lima e Amorim, em constante busca por desafios, aceitaram nosso convite para regularmente brindarem os leitores de ISTOÉ com suas sacadas. Farão barulho.