Assista a seguir vídeo-demonstração do Aircruise

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Em um hotel, a vista do quarto é sempre um fator de peso para determinar o preço da hospedagem. É de se imaginar, portanto, que um resort em que a paisagem mude constantemente para melhor faça sucesso entre quem puder pagar por tamanho privilégio. Esse será apenas um dos prazeres do Aircruise – ou cruzeiro aéreo, em português. A ideia consiste basicamente em um balão dirigível, como o antigo zepelim. A nova invenção, no entanto, é equipada com poucos e luxuosos apartamentos. “A física da aeronave requer um gigantesco volume de gás para que ela possa voar, mas exige que carregue um peso relativamente leve.

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PARA POUCOS
Detalhes internos do projeto do Aircruise, que pretende inaugurar uma nova era na aviação

Isso permite que haja grandes espaços e poucas pessoas a bordo – o que é um luxo para qualquer viagem”, afirma Nick Talbot, diretor de design do estúdio Seymourpowell, que desenvolveu o conceito. Do lado de fora, o balão é um losango de 265 metros de altura. Seu corpo é composto por quatro “envelopes” cheios de hidrogênio. Por dentro, dez apartamentos: quatro dúplex, cinco menores e um na cobertura. Além de tudo isso, há um bar, espaços de convivência e um amplo hall – tudo com enormes janelas ou, simplesmente, sem paredes.

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Como não será pressurizado, o balão só poderá subir a 3,6 mil metros de altura – um Boeing voa a cerca de dez mil. A velocidade de cruzeiro não ultrapassaria os 150 quilômetros por hora. Uma viagem de Londres a Nova York, por exemplo, duraria longas 37 horas. “O conceito do Aircruise questiona se o futuro do turismo de luxo deve ser baseado em torno de espaços apertados, alto consumo de recursos e o frequente stress de uma viagem de avião”, diz Talbot.

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“Uma experiência de transporte mais tranquila vai atrair pessoas que procuram uma jornada mais reflexiva, em que a experiência de viajar seja mais importante do que ir de um ponto a outro rapidamente.” O resort voador deve ser movido a energia solar, de acordo com o anseio moderno por energias menos poluentes. Como é apenas um conceito, o Aircruise ainda está longe de decolar do papel – Talbot não fala sobre a sua data de lançamento oficial. Não será, porém, a primeira nem a última vez que o homem procura formas inusitadas de cruzar os ares – e mesmo a estratosfera.

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A Virgin Galactic, mais uma empresa do bilionário inglês Richard Branson, promete levar turistas ao espaço em breve. Quem estiver disposto a pagar US$ 200 mil poderá passar, já em 2012, cinco minutos a uma altitude de 110 quilômetros a bordo da SpaceShipTwo. Dentro da nave, os endinheirados poderão ver o contorno da terra – e flutuar entre as poltronas, graças à ausência de gravidade. Com os pés no chão, a empresa Terrafugia promete para o ano que vem o primeiro carro voador do mundo. Trata-se do Transition, um automóvel movido a gasolina parecido com muitos outros.

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A diferença é que, no dia em que o trânsito estiver infernal, o motorista- piloto pode acionar as asas dobráveis e levantar voo – desde que tenha pista suficiente para decolar. Agora, se você não quiser esperar por nenhuma dessas promessas, já pode desembolsar US$ 155 mil e comprar um Jetpack H202. O dispositivo é uma mochila capaz de conduzir o piloto a 112 quilômetros por hora. O prazer, porém, é fugaz. Graças ao seu alto consumo de combustível, o dispositivo voa por meros 33 segundos. É o oposto de estar num resort flutuante, mas o mais próximo que existe de ser um super- homem. 

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Detalhes do Aircruise


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