Armando Falcão, ministro à época da ditadura militar e que se tornou conhecido pelo bordão “nada a declarar” (era assim que na maioria das vezes ele respondia à imprensa quando indagado de seus atos políticos), morreu no Rio de Janeiro no fi nal da noite da quarta-feira 10, de bronco-pneumonia, aos 90 anos. Ele ocupou a Pasta da Justiça no governo de Ernesto Geisel (1974-1979). Foi de sua autoria o autoritário decreto, chamado Lei Falcão, que limitava o acesso de candidatos ao rádio e à tevê em suas campanhas políticas – era uma forma de enfraquecer a oposição. Em 1978 esboçou o projeto de uma nova Lei de Segurança Nacional, abolindo a prisão perpétua e o banimento e a pena de morte para presos políticos condenados por terrorismo. (foto: Geisel e Falcão, a imprensa em segundo plano)


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