De duas, uma: ou a abdução está cada vez mais veloz na cidade goiana de Luziânia ou a polícia de lá anda cada dia mais lenta. A julgar pela demora na solução do caso de seis jovens que há dois meses desapareceram, fica-se com a segunda hipótese. Em 2009 houve 94 desaparecimentos em Goiás, 56 em Luziânia – 4,6 por mês. ISTOÉ tentou (12 vezes) falar com o delegado José Luiz Martins na quinta-feira 4. Nada de retorno e uma solícita secretária (dona Regina) disse: “Ele está correndo atrás do prejuízo.” Menos mal: chegou-se a temer pela sua própria abdução numa cidade onde há gente sumida há sete anos sem que a polícia apresente solução.