Até agora o filme “Lula, o Filho do Brasil” foi visto por cerca de 800 mil pessoas – seu produtor, Luiz Carlos Barreto, apostava que a essa altura já teria atraído uma plateia de 20 milhões de espectadores para o seu investimento de R$ 12 milhões (alto para o cinema nacional). Diante da defasagem, ele decidiu mostrar a fita “em cidades sem salas de projeção”. Diz que nesses lugares “tem gente que quer ver o filme mas não pode” – o que faz supor que nas grandes cidades tem gente que pode mas não quis. A caravana do “Filho do Brasil” é campanha política antecipada. Se o público dos grotões também desaprová-lo, ruim para Barreto.