O Maranhão se transformou numa espécie de espelho para o narcisismo de alguns políticos, do presente e do passado. Um decreto do governador maranhense, Flávio Dino, coloca fim nisso. Determina que sejam removidos de prédios públicos os nomes de políticos vivos ou de gente que se ligou à ditadura militar. As tantas escolas que levam por exemplo o nome do ex-presidente José Sarney não mais se chamarão assim. O mesmo acontecerá com as instituições educacionais nomeadas Edison Lobão, Roseana Sarney, João Aberto de Souza. Também os nomes do marechal Humberto de Alencar Castello Branco (primeiro presidente do golpe militar de 1964), general Arthur da Costa e Silva (decretou o AI-5) e general Emílio Médici (comandou o período mais repressivo da ditadura) serão apagados das fachadas de colégios. 


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