Sidney Sheldon morreu há oito anos, mas continua figurando no Guiness Book como o autor mais traduzido do mundo. Para não perder o título, a família aderiu à onda de continuações póstumas e, por meio de um concurso, escolheu Tilly Bagshawe para continuar “Se Houver Amanhã”, o livro mais vendido do romancista no Brasil. A história chega ao país com o título “Em Busca de um Novo Amanhã”, pela editora Record.

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PARCERIA
Tilly Bagshawe (abaixo) foi escolhida para escrever
o novo livro pela família de Sheldon (1917-2007)

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A obra fala de uma nova etapa na vida da vigarista Tracy Whitney, mulher inteligente e sedutora que decide largar a vida de roubos milionários para criar o filho. Nove anos depois da “aposentadoria”, Tracy se vê novamente envolvida em uma investigação internacional de roubos e assassinatos. Mas o melhor de tudo é que a continuação da trajetória da personagem saiu de anotações deixadas por seu criador.

Em entrevista à ISTOÉ (leia acima), Tilly falou sobre a pressão de trabalhar com o legado de Sheldon e o desafio de desenvolver personagens complexos como Tracy Whitney, protagonista da nova narrativa. A autora conta que perfis femininos de peso são um dos ingredientes da escrita de Sheldon. E que este é um dos aspectos a que se dedicou a preservar e desenvolver. “Me esforço para criar enredos cheios de reviravoltas e personagens que são mulheres fortes, femininas e complexas, características marcantes dele”, diz a americana de 42 anos.

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CONTINUAÇÃO
Livro fala da nova etapa da vida da vigarista Tracy Whitney,
personagem do romance do autor mais vendido no Brasil

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Para estudar o trabalho do escritor, Tilly contou com o apoio da viúva Alexandra e da filha do casal, Mary. Ambas revisam os trabalhos, que pelo visto deve ter continuidade. “A família e eu decidimos juntos para quais personagens faria sentido dar continuidade. O volume das anotações é enorme. Vi apenas algumas. As anotações de Sheldon são suficientes para manter qualquer novelista trabalhando por muitos anos.”

Foto: Sebastian Artz 


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