O ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso em maio na cidade de Zurique no escândalo de corrupção da Fifa, será extraditado da Suíça para os EUA a pedido da Justiça americana. Como aceitou a extradição e abriu mão de seu direito a recursos, Marin mudará de país e de cadeia no curto prazo de dez dias – sua não resistência facilita os trâmites legais e abre-lhe boa perspectiva de cumprir prisão domiciliar nos EUA, onde tem um apartamento. Ele é acusado de recebimento de suborno envolvendo os direitos de comercialização da Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023. Mais: teria também ganho propina para comercializar a Copa do Brasil de 2013 a 2022. Cabe extradição porque o caso foi investigado pelo FBI em parceria com a polícia suíça, e Marin está sendo processado nos EUA.