Em um País no qual chega aproximadamente a 75% o índice de ocupação de leitos públicos psiquiátricos devido ao alcoolismo – e frisando-se que sobe assustadoramente o número de jovens que bebem e contraem doenças sexuais em decorrência da alteração da consciência que os faz “esquecer” da camisinha, como constatou recentemente a OMS –, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, propôs de forma consentânea uma medida de ótima profilaxia: encarecer a cerveja aumentando nela o ICMS (de 18% para 25%). Aproveitou e propôs também a majoração no preço final de outra droga lícita, o cigarro (ICMS passaria de 23% para 30%). Em contrapartida, o governador quer diminuir o imposto sobre remédios (de 18% cai para 12%) e zerar o tributo sobre o feijão e o arroz.