é quanto o ex-deputado federal André Vargas declarou guardar em seu escritório para qualquer “eventualidade”. Dinheiro vivo. Ele foi interrogado pelo juiz Sérgio Moro em processo da Operação Lava Jato na quarta-feira 14 e falou sobre essa tal “eventualidade”: usou o dinheiro para pagar parte de um imóvel de luxo que adquiriu em Londrina, sem declarar à Receita Federal o valor real – a casa saiu por R$ 980 mil, mas ele declarou apenas R$ 580 mil e escondeu do fisco os R$ 400 mil. O Ministério Público Federal diz que a transação ocorreu para camuflar o recebimento de propinas.