O Brasil é a maior nação católica do mundo e está em segundo lugar no número de cristãos – não apenas por isso, mas também por isso, tradicionalmente respeita tanto e festeja tanto o Natal. Esse ano, porém, o que a maioria dos brasileiros já sente, pressente, mas tem até receio de falar, é que o final do ano será um período de muita tristeza, poucos presentes e minguada ceia. A sentença praticamente definitiva do Natal magro demais veio na quinta-feira 15 com a divulgação do estudo da instituição Pesquisa Mensal do Comércio, órgão ligado ao IBGE. O resultado aponta que o comércio varejista terá em 2015 o pior resultado dos últimos 15 anos, período de existência, aliás, do próprio instituto. Como agosto apresentou a maior queda para o mês (além de ser a sétima consecutiva) desde 2001, já não resta para os especialistas nenhuma dúvida sobre o Natal. Em relação a agosto de 2014, o comércio varejista recuou esse ano nada menos que 6,9%.

 


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