Bombas presas às pilastras de um templo romano construído no ano 17, uma bomba conectada à outra, tudo armado para a grande explosão. Seria impossível imaginar, em todo o planeta, que atualmente alguém portasse a obsessão de destruir um patrimônio mundial da humanidade, preservado ao longo de milênios. Seria impossível imaginar tudo isso, se tal obsessão por destruição de templos não fosse um dos principais traços do delírio criminoso dos integrantes do Estado Islâmico. Na semana passada o grupo extremista divulgou imagens de sua ação explodindo o templo Baalshamin, na cidade de Palmira. A Unesco classificou a destruição como “crime de guerra”. A pergunta que o mundo faz à Unesco é: quem vai barrar os destruidores de templos?