Quadrilheiros têm codinomes para ajudar a despistar a polícia, e também porque apelidos compõem a cultura do crime. Não é diferente com a turma que rapinou a Petrobras. Na semana passada, Rafael Angulo, homem de confiança do doleiro Alberto Youssef, contou à Justiça que a expressão “band” era usada informalmente entre eles porque costumavam chamar de “bandidos” os políticos que integravam o esquema de propina. Angulo esclareceu ainda alguns nomes em código:
 
“Moch” era o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Motivo: costumava levar uma mochila nos encontros em que recebia propina
 
“Romântico” era o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. Motivo: o seu temperamento sempre apaixonado
 
“My way” era o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Motivo: é fã incondicional do cantor Frank Sinatra