Existe um grave rombo jurídico nas 1013 páginas que compõem a defesa do governo de Dilma Rousseff no caso das pedaladas fiscais. Já entregue ao Tribunal de Contas da União, tal defesa alega que o dinheiro recolhido junto ao FGTS para antecipação de recursos ao programa Minha Casa Minha Vida não precisava ser registrado pelo Banco Central na dívida líquida do setor público (segundo o TCU houve aí uma pedalada de R$ 18,3 bilhões). Quem consultar o “Manual de Finanças Públicas” do próprio Banco Central lerá, no entanto, que ele determina que “o endividamento público com o FGTS” deve ser lançado nas contas do governo. 


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias