A noite de quinta-feira 13 ficou marcada como a mais violenta do ano na Grande São Paulo. No intervalo de duas horas e meia pelo menos 20 pessoas foram mortas e nove feridas. Homens encapuzados estacionaram dois carros e disparam tiros contra as vítimas em dez locais diferentes entre Barueri e Osasco. Segundo a Polícia Civil, dois modelos de armas utilizadas na série de ataques são de uso exclusivo das Forças Armadas e da Polícia Federal. Os ataques ocorreram depois que um policial militar foi morto em um posto de gasolina em Osasco no dia 7 de agosto. O policial Adenilson Pereira de Oliveira abastecia o carro quando o grupo de criminosos anunciou o assalto. Ele foi baleado ao tentar deter os criminosos. O secretário de segurança Alexandre de Moraes, que vinha comemorando a diminuição no número de homicídios em São Paulo e teve seu nome cotado para a prefeitura no ano que vem, terá de dar uma resposta rápida e eficiente à população se quiser escapar de um revés em sua gestão.