O padre argentino Christian von Wernich foi condenado em seu país, na terça-feira 9, à prisão perpétua. Ele sentou no banco dos réus sob a acusação de cúmplice em sete homicídios, 31 torturas e 42 seqüestros durante a ditadura militar na Argentina (1976- 1983). Wernick, primeiro padre católico da América Latina a ir para a cadeia por crimes contra a humanidade, contava à polícia aquilo que ouvia, em confissão, dos presos políticos.