Da Liga Americana de Basquete (NBA) à ex-secretária de Estado Hillary Clinton; do presidente da Apple, Tim Cook, ao ator Ashton Kutcher; de cidadãos anônimos que foram às ruas até a cúpula do partido democrata. Uma onda de protestos tomou conta dos EUA depois que o governador de Indiana, Mike Pence, assinou o Ato da Restauração da Liberdade Religiosa. Se era ou não intenção do governador legalizar a discriminação aos gays fica difícil saber, mas é certo que assim entenderam, por exemplo, os donos de restaurantes que passaram a não mais atender homossexuais. Também é fato, no entanto, que nunca uma lei nos EUA mudou tão rapidamente. Na terça-feira 31 Mike Pence garantiu que não recuaria em sua decisão. Na quarta-feira, ao saber que prefeitos e governadores americanos estavam proibindo seus funcionários de viajarem oficialmente para Indiana, ele emendou a lei deixando claro que ela nada tem a ver com intolerância a gays.