Chocou o mundo na semana passada essa imagem feita na Corte de Justiça da Turquia. Quem empunhava a arma era um militante da organização de esquerda Partido da Frente Revolucionária de Libertação do Povo. Quem estava como refém era o promotor de Justiça Mehmet Selim Kiraz, que investigava as circunstâncias em que um adolescente morreu após ficar em coma por 269 dias devido a uma bomba de gás lacrimogêneo lançada pela polícia em um protesto contra o governo – o terrorista exigia que os envolvidos no caso admitissem a culpa. Após seis horas de negociações, a polícia invadiu a procuradoria e, no tiroteio, algoz e vítima foram alvejados e morreram.