Portadora de mutações genéticas que a tornam excessivamente vulnerável ao câncer de mama e de ovário, a atriz Angelina Jolie, 39 anos, surpreendeu o mundo em 2013 ao submeter-se à cirurgia de retirada dos seios. Na semana passada, Angelina revelou que acaba de passar por nova operação, dessa vez retirando os ovários e as trompas – o gene em questão, em seu caso, é identificado como BRCA1. O procedimento cirúrgico não é indicado de forma generalizada para todas as mulheres, mas especialistas de diversos países concordam que, na situação específica da atriz, foi uma decisão de boa cautela – pode reduzir o risco de câncer em cerca de 90%. “Quando exames comprovam mutações no gene BRCA1, eleva-se em até 40% a possibilidade de câncer de ovário”, disse a ISTOÉ o médico Bernardo Garicochea, coordenador de Ensino e Pesquisa do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês. Além do gene, Angelina tem histórico familiar preocupante: sua mãe e uma de suas avós morreram de câncer. 


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