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Autor de 18 livros de poesia, Manoel de Barros costumava dizer que o poeta não precisa ser um intelectual, mas “é necessariamente um sensual”. A primazia dos sentidos e o retorno à liberdade da infância são elementos presentes em “Meu Quintal é Maior Do Que o Mundo”, antologia inédita de poemas publicada agora pela Alfaguara, que apresenta as diferentes fases de Manoel de Barros em muito bem-vinda ordem cronológica. A edição traz uma carta escrita pelo filólogo Antônio Houaiss em 1992 sobre o autor mato-grossense, morto em novembro do ano passado. Para Houaiss, a produção de Barros era um filtro contra a arrogância, a estupidez, a cobiça e a burrice. 

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