Está funcionando no Rio de Janeiro desde a quarta-feira 25 a boate Excílio. Acolhe o público GLS. Em meio a muita alegria, a nova casa vem com duas propostas explícitas: lembrar que um dia o Brasil já mergulhou no breu da ditadura militar e denunciar a discriminação que os gays continuam sofrendo. No cardápio, organizado pelas empresárias Mônica Fabrichini e Barbara Pimentel, donas da casa, destacam-se o filé AI-5, o frango SNI e a pizza cacetete – grafada intencionamente de forma errada. Fala o decorador Eder Meneghini, um dos mais animados na noite de inauguração:

ISTOÉ – Por que Excílio?
Meneghini – Porque ainda existe preconceito dos falsos machos contra nós. Estamos num exílio dentro do nosso próprio país.