Cabe ao governo colombiano assumir a sua responsabilidade indireta e involuntária, mas nem por isso menor, no sequestro do general Rubén Alzate cometido na semana passada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Seus atuais e minguados integrantes dizem que lutam pelo socialismo. Na prática, porém, agem como bandoleiros envolvidos com o tráfico de armas e de drogas (Fernandinho Beira-Mar lhes fez sociedade por um tempo). A culpa do governo foi acreditar há dois anos que poderia haver um acordo de paz. A resposta veio com a transformação do diálogo em crime. Na quinta-feira 20 autoridades de Cuba e da Noruega, países que são mediadores do acordo rompido, anunciaram que o general e outros reféns “serão libertados”. 


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