O brasileiro Ary Graça Filho, presidente da Federação Internacional de Vôlei, enviou uma carta ao presidente do Irã, Hassan Rouhani, pedindo a libertação da advogada Ghoncheh Ghavami, que está presa há cinco meses em Teerã. Ela iniciou na semana passada a sua segunda greve de fome. “Há muita presão psicológica e física. Ela ficou 41 dias em uma solitária”, disse com exclusividade à ISTOÉ Iman Ghavami, irmão de Ghoncheh. A advogada tem 25 anos e está encarcerada porque tentou assistir em Teerã a uma partida de vôlei masculino: a seleção de seu país enfrentava a da Itália. As leis iranianas proíbem as mulheres de irem a jogos de vôlei e de futebol alegando “protegê-las do comportamento obsceno dos torcedores”.