O autocontrole da analista judiciária Jurema Assunção salvou-lhe a vida quando ela esteve por quase uma hora nas mãos e na faca de um psicótico. Robson da Silva tentara em vão quebrar vidraças do Palácio do Buriti, sede do governo no DF, desandou a correr quando os seguranças o viram e tomou Jurema como refém enquanto fugia. Num quadro claro de distúrbio mental, Silva pedia para falar com a presidente Dilma Rousseff e queria um revólver para se matar. “Ele dizia que estava vendo o corpo do pai ali perto da gente, eu consegui mostrar-lhe que aquilo era somente uma folha de árvore”, explica Jurema. Quando um policial atingiu o agressor com bala de borracha, ela conseguiu fugir.