Achado de peso
 

Pequeno ele não devia ser. Só o crânio tinha o tamanho de uma pessoa (1,62 metro) e a presa, 80 centímetros. Achado por geologistas após quatro dias de escavação na porção indiana da Caxemira, o fóssil pertence a um elefante que viveu há mais de 50 mil anos no vale do Himalaia. “Pode ser o maior elefante encontrado no mundo”, diz G. M. Bhat (foto), professor de geologia da Universidade de Caxemira. A equipe tenta agora desencavar o resto do animal.

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Tela dobrável

 

Em vez de receber o jornal em casa, o leitor atualizaria as notícias pela internet através de um monitor flexível. Esse é só um possível uso da tecnologia criada pelo laboratório da Philips em Eindhoven, Holanda. Nos monitores de cristal líquido convencionais, cada ponto da tela é alimentado por um transistor de silício, que o ativa ou desativa, formando assim a imagem. No caso do protótipo de 64 por 64 pontos de resolução (foto), cada transistor, ou semicondutor, é feito de material plástico dobrável. Com a recente quebra na produção mundial de semicondutores de silício, é grande a chance da tela maleável chegar às prateleiras em prazo recorde.

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Golpe no pirata

A sentença proferida por um juiz federal americano na quarta-feira 6 pode representar o naufrágio do maior site de música online. O MP3.com foi condenado a pagar US$ 25 mil para cada CD pirateado da Universal, única entre as grandes gravadoras que não aceitou fazer um acordo de cavalheiros com a empresa virtual. A indenização pode alcançar US$ 250 milhões.

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O pensador
 

 

Um robô que pensa. Esse é o Nomad, sigla que em inglês significa aparelho móvel adaptável e neuralmente organizado (foto). Fruto do investimento de US$ 1,5 milhão, foi criado para que os cientistas do Instituto de Neurociências de La Jolla, nos EUA, pudessem estabelecer relações entre as atividades dos neurônios e as reações do cérebro. Batizado de Darwin em homenagem ao pai da teoria evolucionista, o cérebro do robô reage aos estímulos captados pelos sensores de luz e de toque. Em breve o Nomad também vai ouvir. No futuro, receberá memória para que os cientistas analisem como funciona a associação que as células cerebrais estabelecem para relembrar eventos ocorridos no passado.