Integrantes do grupo extremista e criminoso Estado Islâmico se aproximaram na semana passada das fronteiras da Síria com a Turquia. Foi o suficiente para que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, recuasse imediatamente em sua decisão de não envolvimento com a coalizão internacional anti-jihadista liderada pelos EUA. Na quinta-feira 2, o Parlamento da Turquia autorizou a intervenção militar na Síria e no Iraque e abriu o seu território para a passagem de tropas estrangeiras e fixação de bases militares. O Estado Islâmico sofreu também no Iraque os primeiros bombardeios da Força Aérea Britânica baseada em Chipre. A resposta dos extremistas foi a mesma dos últimos dias, ou seja, a barbárie: o jornalista John Cantlie e outras dez pessoas morreram por decapitação.