Lambreta aérea
Já pensou decolar de casa na sua máquina pessoal de voar e ir ao trabalho dando rasantes a 130 km/h e pousando num posto para encher o tanque? Para um ex-piloto de combate da Marinha americana chamado Michael Moshier, o futuro é assim. Ele fundou uma empresa chamada Millennium Jet e conseguiu convencer a Nasa a financiar seu projeto. O SoloTrek, como Moshier batizou sua aeronave de 2,5 metros de altura, é movido por duas hélices, decolando e pousando verticalmente. Pode alcançar até três mil metros de altitude e percorre 8,5 quilômetros com um litro de gasolina comum – voando sobre a cidade ou sobre o campo, não importa. A autonomia é de 90 minutos e os primeiros testes de vôo para a sua homologação e início das vendas acontecem no segundo semestre. Os Jetsons estão chegando.

 

 I N F O R M Á T I C A
Mansão esperta

Foto: JIM SULLEY/WIREPIX

Quem passar por Nova York até o dia 8 de outubro pode aproveitar e unir as compras a uma visão da mais nova tecnologia. É que no nono andar da Saks Fifth Avenue, uma das lojas de departamento mais chiques dos EUA, a Philips montou a exposição A casa do futuro próximo. São vários ambientes onde a multinacional holandesa expõe mais de 50 objetos eletrônicos futuristas, como essa mesa de trabalho cujo tampo é uma tela plana sensível ao toque e à escrita. Outras engenhocas são o analisador de comida, que pesa os alimentos e fornece informações sobre seus nutrientes; um espelho de banheiro que exibe programas de noticiário como se fosse uma tevê; além de uma estante que recarrega automaticamente via Internet o conteúdo de livros eletrônicos. É, a tecnologia começa a migrar dos PCs para todo e qualquer objeto de nossas casas. Mas essa tendência não fará o computador desaparecer. Ele continuará como o principal equipamento de manipulação de dados dentro do lar. Só sua forma é que deve mudar. Cada vez mais eles vão se confundir com a mobília.

 

 A R Q U E O L O G I A
Música antiga

Foto: DIVULGAÇÃO

Ao escavar a cidade pré-histórica de Jiahu, na província de Henan, no centro da China, arqueólogos acharam seis preciosas flautas doces de madeira feitas entre 7000 a.C. e 5700 a.C. Não são os mais antigos instrumentos musicais já descobertos, mas são os mais bem preservados. De fato, seu estado de conservação é tal que os especialistas resolveram saber como era o som por elas produzido. A flauta escolhida foi a mais perfeita delas, uma com sete furos (a segunda de baixo para cima na foto). A gravação, para quem estiver interessado, está à disposição desde quinta-feira 23 no site da revista britânica Nature (www.nature.com).