A CPI do Judiciário decidiu comprar briga com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso e vai pedir a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de magistrados denunciados pelo juiz Leopoldino Marques do Amaral, assassinado há três semanas. Os senadores acreditam que esta é a única forma de provar o envolvimento de juízes e desembargadores com o narcotráfico e a venda de sentenças. Eles se reúnem nesta terça-feira 28 para definir se quebram em bloco os sigilos de todos os juízes e desembargadores envolvidos ou somente após os primeiros depoimentos.

Entre os que devem ter seus sigilos quebrados estão os desembargadores Wandyr Clait Duarte, presidente do TJ, que esteve com o relator da CPI, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), e Ernani Vieira de Souza, além do juiz Manoel Ornellas de Miranda. Os desembargadores Odiles Freitas Souza e Flávio José Bertin e os juízes Geraldo Palmeira e Pedro Pereira Campos Filho já tiveram seus sigilos quebrados. Os primeiros a depor devem ser os advogados Everaldo Filgueiras e Elizabeth Lima Rocha, que ajudavam Leopoldino nas investigações.


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