Os casos de corrupção ocorridos na França durante o mandato de Nicolás Sarkozy, que presidiu o país entre 2007 e 2012, ainda hoje ecoam em alguns de seus ministros. É o caso da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. Na semana passada, ela foi acusada formalmente pela Justiça francesa de “negligência no caso Taipe”, ocorrido à época em que era ministra das Finanças. A investigação é para saber se Christine foi leviana quando autorizou o pagamento de R$ 1,18 bilhão ao empresário Bernard Tapie para selar um acordo e encerrar disputa judicial iniciada na década de 1990 entre ele e o extinto banco Crédit Lyonnais. Se condenada, Christine Lagarde fi cará um ano presa, mas já afirmou que, mesmo assim, não deixará seu cargo no FMI.