Ficou mais difícil de ser desmontado, a partir da semana passada, o cenário de uma guerra civil na Ucrânia envolvendo os separatistas que se alinham com a Rússia e as forças regulares que defendem a posição do governo de se juntar à União Europeia. Na terça-feira 26, o presidente russo, Vladimir Putin, e o ucraniano, Petro Poroshenko, trocaram um aperto de mãos com direito a olhos nos olhos – e falaram de paz.

Vinte e quatro horas depois já era fácil o mundo saber qual deles entrou de bobo no jogo de cena. Fotos de satélites provavam que um comboio de artilharia russo, composto por cerca de mil soldados, segundo a OTAN, atravessara a fronteira e invadira a Ucrânia pelo leste, justamente a região na qual se aquartelam os separatistas – e foi essa nova tropa, agora mista, que tomou a cidade de Novoazovsk e provocou combates que deixaram 15 mortos em Donetsk.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias