A história está apresentando a Barack Obama a conta dos tempos em que George W. Bush sentou na mesma cadeira na Casa Branca, mentiu ao mundo sobre a existência de armas químicas no Iraque e mandou invadi-lo. Onze anos se passaram. O saldo está no vermelho: a guerra promovida por Bush desorganizou geopoliticamente o Iraque e abriu caminho para que grupos extremistas como o recém nascido Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isil) se estruturassem – até califado acaba de ser criado (o fanatismo religioso como política de Estado) e o terror se dissemina novamente de olho em novos territórios, entre eles a Síria. Na quinta-feira 7 Obama começou a pagar a conta: para evitar um genocídio promovido pelos radicais sunistas e enviar ajuda humanitária às minorias étnicas, ele ordenou bombardeios aéreos no país.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias