Sigmund Freud, o pai da psicanálise, escreveu que a paixão está muito mais próxima da patologia que da saúde mental. A tese é reforçada agora por psiquiatras italianos da Universidade de Pisa: existe uma relação direta entre a paixão e enfermidades mentais como o transtorno obsessivo compulsivo.

• Os pesquisadores reuniram um grupo de 20 pessoas que se diziam apaixonadas há pelo menos três meses e outro grupo de 20 pessoas portadoras de transtorno obsessivo compulsivo

• Compararam esses dois grupos com uma terceira amostra de 20 pessoas que não estavam apaixonadas nem possuíam distúrbios mentais

• Nos apaixonados e nos portadores de transtorno obsessivo compulsivo os níveis das proteínas Bmax e Kd eram praticamente os mesmos e bem inferiores aos níveis do terceiro grupo. Essas proteínas estão ligadas à serotonina, neurotransmissor responsável pelas sensações de prazer e saciedade.


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